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Escritas insurgentes. Poéticas embebecidas de pretitude com nuances de uma estética ancestral poderosa. Tessituras Narrativas – A Produção Literária de Mulheres Negras no Sertão do São Francisco é um lugar de afirmação de uma identidade historicamente negada pelo racismo estrutural sobre o qual se construiu o Brasil. Neste lugar, as teias costuram uma tez negra, um tecido poético onde as experiências das autoras insurgem em versos, prosas e poemas que se impõem para destruir os velhos pilares coloniais da escrita.

Você pode baixar e-book gratuitamente no botão abaixo. Esperamos que goste.

Tessituras Narrativas:

A produção literária de mulheres negras no sertão do São Francisco.

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Sobre o projeto

O Tessituras Narrativas nasce da inquietação, da falta de representatividade que os espaços acadêmicos e literários acabam proporcionando em muitos momentos, e por acreditar na existência da produção feminina e preta como uma resposta a todas essas construções de saberes que são pautados na branquitude. Para isso, o Tessituras propõe uma costura, um fazer onde as linhas  se enlaçam e vão  formando nós de nós narradoras e escritoras de nossas histórias.
Ler mulheres pretas é um rasgar-se e (re)construir-se constante, pois toca no fundo, naquela parte escondida onde a dor e a revolta se instauram e acabam, muitas vezes por ficarem adormecidas, mas jamais esquecidas. Trazer a tona escritos de literárias pretas do Sertão do São Francisco, uma região tão rica que foi construída por pretos e indígenas, é salientar a potência intelectual desses corpos, coloca-los no lugar de sujeitas e não mais como objetos de estudo.

About
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As autoras

O livro se divide em quatro capítulos, tendo cada um recebido como título o nome das escritoras que dão vida e cor ao que pretendemos contar a cada página. Logo de início temos Luádia Mabel e sua escrita indomável, mas também intimista, que carrega uma força que nos envolve como que um abraço apertado de avó, é como um retorno, um encontrar-se de si com as que vieram antes de nós. Em seguida entramos Milena Silva, que abarca em sua escrita um pouco de Lélia Gonzalez, pois expõe abertamente as feridas que assola o povo preto, em especial a mulher preta.  O terceiro capitulo nos apresenta Ioná Pereira e a sua escrita ancestral, carregada de saberes que nos apresentam formas de ser e estar no mundo, demonstrando a história preta que foi e ainda é marginalizada. O livro encerra com Ketlen Xavier, nos presenteando com seus escritos mais íntimos, que expõe os sentimentos que estavam engarrafados e que descrevem sensações que muitas vezes ficam presas.                                                        

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A equipe

Raylane Souza, coordenadora geral: 27 anos, mulher, preta, cientista social e nordestina. Primeira da minha família a cursar e concluir o ensino superior, encontrei na educação o caminho para construir novas histórias e dar voz a corpos silenciados. É nos nos estudos sobre raça, gênero e decolonialidade que caminho. Meus passos vêm de longe e é por conta deles que me dedico a fazer da produção intelectual de mulheres pretas alicerce, fio condutor do conhecimento que busco e espero fazer alcançar muitas outras pessoas.


Priscila Britto, assistente de produção:
Tenho 26 anos; sou mulher preta, lgbt, bahiana, cristã, graduanda em Serviço Social, militante da União da Juventude Socialista (UJS) e, por último, me aventurei como candidata a vereadora em Juazeiro. Atualmente, tenho voltado minhas pesquisas e atuação profissional sobre raça, gênero e sexualidade. Enquanto estudante que sonha, quero usar meu conhecimento para emancipação de sujeitos que historicamente foram silenciados. Feliz em fazer parte desse projeto!


Analu Souza, assistente de produção:
Ana Luiza Souza Jesus, ou Analu, tem 22 anos. Nasceu em São Paulo (SP), mas é naturalizada nas areias do sertão baiano há pouco mais de uma década. Graduanda em Ciências Sociais, atuou no movimento estudantil, participou da iniciação à docência para ensino de sociologia e tem atuação em educação para o meio rural. Pesquisa sobre produção escravista, sistemas de punição e resistência negra. Atenta às injustiças do mundo, compreende o poder da escrita e da arte para transpor fronteiras e criar novos espaços.

Layla Shasta, assistente de comunicação:
21 anos, graduanda em Jornalismo. Trabalho com Assessoria de Comunicação há 2 anos e tenho me jogado nos caminhos do social media. Minhas áreas de paixão são democratização da comunicação e o estudo de corpo e gênero, temáticas sobre as quais desenvolvo pesquisa. Desenvolvi projetos em audiovisual sobre temas como visibilidade de trabalhadores da cultura locais e empoderamento de mulheres sertanejas. Aqui busco, mais do que qualquer coisa, aprender com as colegas e participantes do projeto!

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Ouça o nosso podcast!

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